Você conhece a série Atypical da Netflix? Para quem não conhece, a série foca na vida de um jovem com Autismo e em sua família. É bastante interessante e já está na segunda temporada, com previsão de estreia da terceira entre os meses de agosto e setembro de 2019.
Vale lembrar que, se você se interessa por filmes e séries que abordam este tema, não pode deixar de conferir o artigo onde falo de 21 filmes sobre Autismo.
21 Filmes sobre Autismo que você precisa assistir
1ª Temporada
Diretor: Robia RashidPaís: EUA
Ano: 2017
Episódios: 8
Gênero: Comédia, Família e Drama
Sinopse: Quando um adolescente com traços de autismo resolve arrumar uma namorada, sua busca por independência coloca a família toda em uma aventura de autodescoberta.
É maravilhoso saber que as pessoas estão dando mais visibilidade às diferenças e que estão se abrindo mais a entender o Autismo. A série Atypical veio para confirmar isso, conquistando centenas de pessoas. Assista ao trailer da primeira temporada:
Sam (Keir Gilchrist) é um jovem de 18 anos, diagnosticado com autismo, que possui uma grande paixão por pinguins e domina tudo relacionado a estes animais, além de ser muito talentoso para desenhar. Em uma sessão de terapia, expressa seu desejo por ter uma namorada e é aconselhado pela sua terapeuta, Julia, a seguir em frente com este objetivo. Focando nisso, Sam começa a procurar maneiras de entender o amor, porém, quanto mais ele aprende sobre o assunto, percebe o quão confuso e complicado o amor é.
As coisa ficam mais complicadas quando Sam se apaixona por sua terapeuta Julia, que além de ser mais velha, está namorando. Seguindo o conselho de seu pai e do seu melhor amigo Zahid (Nik Dodani), Sam decide arrumar uma namorada provisória até ter experiência para conquistar Julia. Isto faz com que ele passe por novas experiências e aprenda mais sobre as pessoas.
País: EUA
Ano: 2018
Episódios: 10
Gênero: Comédia, Família e Drama
Sinopse: Sam segue em sua jornada de redescoberta pessoal e se envolve num triângulo amoroso com Bailey Bennet e Paige. Elsa tenta salvar seu casamento e se reconectar com os filhos. Já Casey continua namorando Evan, mas grandes mudanças acontecem quando ela muda de colégio e faz novos amigos.
As coisa ficam mais complicadas quando Sam se apaixona por sua terapeuta Julia, que além de ser mais velha, está namorando. Seguindo o conselho de seu pai e do seu melhor amigo Zahid (Nik Dodani), Sam decide arrumar uma namorada provisória até ter experiência para conquistar Julia. Isto faz com que ele passe por novas experiências e aprenda mais sobre as pessoas.
Leia também: O que é Autismo?
2ª Temporada
Diretor: Robia RashidPaís: EUA
Ano: 2018
Episódios: 10
Gênero: Comédia, Família e Drama
Sinopse: Sam segue em sua jornada de redescoberta pessoal e se envolve num triângulo amoroso com Bailey Bennet e Paige. Elsa tenta salvar seu casamento e se reconectar com os filhos. Já Casey continua namorando Evan, mas grandes mudanças acontecem quando ela muda de colégio e faz novos amigos.
Esta segunda temporada continua aprofundando com excelência o núcleo principal, porém, saiu da zona de conforto e abordou assuntos mais complicados que aconteceram na família de Sam, assim como também acontecem em várias famílias reais. A irmã mais nova de Sam, Casey (Brigette Lundy-Paine), começa a lidar com uma nova fase da vida em sua nova escola. Dividida entre ser aceita e ser ela mesma, seu relacionamento com Evan (Graham Rogers) começa a ser afetado. O pai e a mãe de Sam e Casey entram em um enorme conflito por causa de uma traição e a família, que antes parecia ser bem forte e sólida, começa a desmoronar.
Esta temporada de 2018 também focou um pouco mais no cenário de bullying e preconceito enfrentado por Sam, mostrando a realidade de diversas pessoas com Transtornos do Espectro Autista (TEA).
Sam era tido como o “esquisito do colégio”, o aluno anormal e, mesmo que não demonstrasse ligar para a chacota alheia, isso o afetava bastante. Keir Gilchrist, o ator que fez o papel de Sam, merece os créditos por ter dado um toque mais realista ao personagem, atribuindo com bastante primor algumas das características mais comuns em pessoas com autismo, como sensibilidade à luz, ruídos, dificuldade em perceber e assimilar expressões e sentimentos das pessoas.
Esta temporada de 2018 também focou um pouco mais no cenário de bullying e preconceito enfrentado por Sam, mostrando a realidade de diversas pessoas com Transtornos do Espectro Autista (TEA).
O Autismo retratado na série
Atypical fez um bom papel retratando o autismo na trama. Infelizmente, ainda existem pessoas que usam a palavra “autista” como um adjetivo pejorativo e por vezes acabam agindo de forma cruel com pessoas com TEA, por conta da falta de conhecimento. A série exemplifica bem estas questões preconceituosas e o quanto a sociedade ainda precisa aprender sobre o Autismo.Sam era tido como o “esquisito do colégio”, o aluno anormal e, mesmo que não demonstrasse ligar para a chacota alheia, isso o afetava bastante. Keir Gilchrist, o ator que fez o papel de Sam, merece os créditos por ter dado um toque mais realista ao personagem, atribuindo com bastante primor algumas das características mais comuns em pessoas com autismo, como sensibilidade à luz, ruídos, dificuldade em perceber e assimilar expressões e sentimentos das pessoas.
A trama também foca em como a família se molda para se adaptar as necessidades de Sam. Doug (Michael Rapaport), o pai de Sam, a princípio não consegue se relacionar direito com o filho e a série revela como a aproximação entre eles foi acontecendo. Doug torna-se o típico paizão que faz de tudo pelos filhos.
Quanto à mãe de Sam, Elsa (Jennifer Jason Leigh), que durante muito tempo esqueceu dela mesma para se dedicar ao filho, passa a viver um grande dilema amoroso que fez com que ela se sentisse mulher novamente e não somente mãe. Apesar de ter provocado um transtorno na família, Elsa é uma mãe dedicada e faz de tudo para ajudar seu filho. Porém, o fato de ser super-protetora dificulta na hora de deixar que seu filho adquira autonomia para seguir com sua vida.
Tanto na maneira desconstruída com a qual as impressões de Sam se baseiam, quanto no equilíbrio delicado entre o drama e a comédia, Atypical não levanta somente questões sobre o Autismo, já que absolutamente tudo sobre esta série pode ser considerado atípico.
A proximidade humana cada vez mais efetiva me fez ter a certeza de que continuarei acompanhando as próximas temporadas e certamente retorna rei com mais resenhas positivas, como esta. Recomendo!
Casey, a irmã de Sam, é uma ótima personagem que, embora seja a irmã mais nova, teve que amadurecer rápido para cuidar do irmão na escola. Acaba adquirindo a fama de “valentona” por superproteger seu irmão. Seu senso de justiça fez com que defendesse a irmã de Evan e conquistasse o interesse do rapaz. Casey é atleta e tem o objetivo de ir longe com o atletismo, porém, ao conseguir uma bolsa para estudar em uma escola melhor, muita coisa acaba mudando.
Conclusão
Atypical é uma série bem humorada, de essência leve – mas nunca rasa – que mostra a vida de um jovem com autismo e como esse transtorno é visto pela sociedade. O roteiro é bem escrito e é claro que a maneira peculiar com a qual os personagens com Autismo retratados na série pensam sempre flerta com o humor, mas o texto se preocupa em não fazer disso um motivo para piada e o riso vem como consequência dessa sagacidade. Talvez esta seja a maior qualidade da série.Tanto na maneira desconstruída com a qual as impressões de Sam se baseiam, quanto no equilíbrio delicado entre o drama e a comédia, Atypical não levanta somente questões sobre o Autismo, já que absolutamente tudo sobre esta série pode ser considerado atípico.
Leia também: 21 Filmes sobre Autismo que você precisa assistir
A proximidade humana cada vez mais efetiva me fez ter a certeza de que continuarei acompanhando as próximas temporadas e certamente retorna rei com mais resenhas positivas, como esta. Recomendo!
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